Como um ponto vadio
preso a folha me espanto
com a brancura que me torna um
simples ponto, sem vírgula
Largado sem conto. Nada mais.
Nada menos. Uma pausa, se tanto.
Amargo, enquanto perdido num canto
me encolho negro,desesperado
e ponto. Pontuado numa página em branco.
Ali parado pontuo o nada
Sem a companhia das margens.
quarta-feira
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